Você provavelmente já ouviu falar na rigidez muscular. Existe um nome para essa condição: é a espasticidade, caracterizada pela rigidez nos músculos afetados. Doenças neurológicas como AVC, traumatismos na medula espinhal, paralisia cerebral e demais infecções que atingem o Sistema Nervoso Central são as principais causas para a espasticidade.
Essas lesões prejudicam os músculos atingidos, podendo haver perda total ou parcial da função. O tratamento dessa condição envolve várias especialidades: neurologia, fisiatria, ortopedia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapias ocupacionais. Outra desordem neurológica comum é a distonia, que se manifesta em espasmos musculares involuntários, produzindo movimentos repetitivos e postura incorreta. Podem atingir pequenas partes do corpo (olhos, pescoço ou mãos - distonia focal), duas partes vizinhas (pescoço e braço - distonia segmentar), um dos lados inteiros do corpo (hemidistonia) ou todo o corpo (distonia generalizada).
A origem da distonia ainda não é conhecida. Porém, há a crença de que a distonia primária é ocasionada por uma patologia no Sistema Nervoso Central. A parte do cérebro afetada é a responsável pela função motora. A distonia crônica pode apresentar uma causa genética, já a secundária é oriunda de doenças ou acidentes que provocam lesões em determinadas partes do cérebro. Mesmo sem uma cura específica, a distonia é tratada com medicamentos e fisioterapia. Hoje, a Toxina botulínica tipo A é o melhor tratamento para a maior parte dos casos, sendo indicada por neurologistas, pois promove o relaxamento da musculatura e, assim, melhora a mobilidade do paciente. Marque uma consulta com seu médico e veja o tratamento mais adequado ao seu problema.