Estamos vivendo na pandemia do novo coronavírus (Covid-19). No Brasil, já são mais de 66 mil casos confirmados. A doença tem como grupo de risco os idosos, por isso vamos esclarecer algumas dúvidas para que a prevenção seja sua maior aliada.
Os sintomas do coronavírus são parecidos com o da gripe (causada pelo vírus influenza). Porém, a disseminação é mais rápida, principalmente na população acima dos 60 anos ou portadora de problemas crônicos como diabetes, asma e hipertensão.
O período de incubação do coronavírus - tempo entre o dia de contato com um doente e o início dos sintomas - é de cerca de cinco dias, mas em casos raros pode chegar a 14. É nessa fase que o vírus se transmite de forma silenciosa. Entre 80 a 85% dos casos são leves e não necessitam ser hospitalizados; porém, 15% exigem internação, a maioria idosos. É importante que essas pessoas, além de indivíduos com doenças crônicas, problemas respiratórios, cardíacos, renais, neurológicos ou com imunidade comprometida, restrinjam o contato social e fiquem em casa.
As medidas mais eficientes para prevenir a infecção pelo coronavírus passam pela “etiqueta respiratória”, que consiste em:
Higienizar com frequência as mãos usando água e sabão ou álcool em gel (70%);
Evitar tocar olhos, nariz e boca;
Evitar aglmoerações;
Em caso de tosse ou espirro, cobrir o nariz e a boca com o cotovelo flexionado ou lenço descartável, que deve ser jogado fora em seguida.
Se um idoso notar algum sintoma suspeito, o conselho é que não vá diretamente ao pronto-socorro. No cenário ideal, o atendimento deve ser feito em domicílio. Encorajamos o indivíduo a procurar ajuda médica caso haja febre, tosse, falta de ar, confusão mental e cansaço em excesso. Idosos que convivem com cuidadores devem evitar o contato direto com seus pacientes. Se vivem em instituições, é necessário que as visitas e atividades em grupo não aconteçam, reforçando-se as medidas intensivas de higiene. Precisamos controlar a pandemia juntos. É hora de todos fazerem a sua parte.