Os fisioterapeutas fazem muita diferença na prevenção e no tratamento da Covid-19, sabia? Isso se explica porque existem exercícios que ajudam a impedir complicações cardiorrespiratórias, além de fortalecerem a musculatura respiratória e aumentarem a capacidade pulmonar.
As atividades de fisioterapia respiratória contribuem no funcionamento correto da musculatura, o que melhora os pulmões e sobrecarrega menos o coração. No caso de uma internação por pneumonia ou novo coronavírus, a fisioterapia irá auxiliar na recuperação mais rápida, com o provável uso de menos medicação e maior probabilidade de o paciente não desenvolver sequelas.
Uma das técnicas é a pronação, exercício que consiste em deixar a pessoa de barriga para baixo e é muito comum em pacientes com problemas pulmonares. Esse exercício permite que a secreção acumulada na base do pulmão mude de lugar. Assim, ativa as vias aéreas que deixaram de funcionar, estabilizando o alvéolo pulmonar. O paciente começa a ter menos dificuldades de oxigenação, reduzindo a sobrecarga cardíaca.
Caso o fiisoterapeuta consiga bons avanços com o paciente, provavelmente o período de internação será menor, diminuindo as chances de ocorrerem novas infecções. Muitas pessoas, ao receberem alta da Covid-19, prosseguem com o tratamento em casa e apresentam dificuldade até mesmo de ficar em pé, pois a fraqueza muscular é muito expressiva. Nesse processo de recuperação, serão necessários alguns exercícios que ajudem na realização de atividades cotidianas, como levantar, sentar, subir e descer escadas.
Listamos os principais para uma boa musculatura respiratória e capacidade pulmonar, que devem ser feitos em duas séries com 10 repetições:
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Inspirar pelo nariz e expirar pela boca;
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Inspirar duas vezes pelo nariz e duas vezes pela boca;
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Inspirar três vezes pelo nariz e expirar três vezes pela boca;
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Puxe o ar até o quanto conseguir e segure de 5 a 10 segundos. Solte-o de uma vez pela boca;
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Puxe o ar até o quanto conseguir e solte-o com os lábios fechados;
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Inspire levantando os braços na lateral do corpo e expire soltando os braços.
A inspiração pode ser fracionada, mas lembre-se de soltar o ar. Já na expiração, é preferível que o ar seja solto lentamente, trabalhando-se a mobilidade abdominal e o diafragma.