A Clínica Santa Teresinha está com novidade: um aparelho que realiza biofeedback com eletromiografia para aprimorar a fisioterapia pélvica. Neste conteúdo, explicamos tudo o que você precisa saber sobre essa tecnologia. Continue a leitura e descubra!
O que é e como funciona?
Na fisioterapia pélvica, o biofeedback é um aparelho aplicado para captar informações da musculatura do assoalho pélvico que estão associadas à capacidade de contração e ao relaxamento da região.
Essa tecnologia funciona captando informações da musculatura por meio de um eletrodo posicionado na região do períneo, disponibilizando em tempo real essas imagens de forma visual e sonora para o médico e paciente. Juntos, eles conseguem ver as ilustrações na tela do computador.
Por meio da eletromiografia, o aparelho realiza a captação da atividade elétrica da musculatura do períneo. O eletrodo responsável pela captação pode ter o formato de um adesivo de superfície que será posicionado na pele ou de uma sonda intracavitária posicionada no canal vaginal ou anal.
Quais os principais benefícios?
A partir da necessidade do paciente, a equipe irá prescrever o protocolo de biofeedback mais adequado para atingir os objetivos desejados. O aparelho traz benefícios como:
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Aumento da consciência e percepção muscular;
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Avaliação precisa da musculatura do assoalho pélvico;
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Promoção do relaxamento do assoalho pélvico;
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Potencialização do fortalecimento dos músculos;
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Melhor controle das funções fisiológicas;
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Bem-estar e aprimoramento da qualidade de vida.
Quais condições e sintomas podem ser tratados com esse aparelho?
Diversas disfunções do assoalho pélvico e seus sintomas podem ser aliviados pormeio do uso do aparelho de biofeedback com eletromiografia. Entre elas, destacamos as seguintes condições:
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Incontinência urinária de esforço e/ou urgência: a musculatura do assoalho pélvico é como um esfíncter da uretra (canal por onde sai a urina). Por isso, em ambos os tipos de incontinência, o biofeedback facilita o reconhecimento e fortalecimento deste mecanismo, evitando a perda de urina.
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Incontinência urinária pós prostatectomia: a cirurgia para retirada da próstata pode causar lesão no esfíncter interno da uretra. O assoalho pélvico se torna essencial para controlar a urina nesses casos. O biofeedback ajuda a fortalecer essa musculatura.
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Bexiga hiperativa: caracterizada por contrações na musculatura da bexiga, o seu principal sintoma é a urgência para urinar. O tratamento é baseado em inibir essas contrações involuntárias, fortalecendo-se o assoalho pélvico.
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Dispareunia: condição que causa dor durante a relação sexual e pode provocar dor pélvica crônica. É essencial relaxar o músculo do assoalho pélvico para melhorar os sintomas.
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Incontinência fecal: a falta de coordenação da musculatura pode ocasionar uma defecação incompleta e posterior escape de fezes. O biofeedback faz toda a diferença neste tratamento, prevenindo o problema.
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Constipação crônica: pode estar relacionada com a falta de relaxamento do músculo elevador do ânus ou a falta de coordenação durante o ato de evacuar. O biofeedback identifica essa dificuldade e ajuda a melhorá-la.
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Enurese Noturna: sintoma que se manifesta pela dificuldade ou incapacidade de controlar a urina durante a noite. Com o biofeedback, é possível aumentar a capacidade de conter a urina através dos protocolos lúdicos.
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Preparação perineal para o parto: o biofeedback atua na preparação para o parto, ajudando na conscientização da musculatura que deverá estar relaxada e alongada. O tratamento também previne a incontinência urinária.
Fale conosco e agende sua avaliação com nossos especialistas para saber como podemos utilizar o biofeedback com eletromiografia para o seu caso!
Fontes:
https://repositorio.usp.br/directbitstream/0cf1d757-2ad2-4e99-88ad-5e544290502d/3066122.pdf
https://fisioterapiacavallazzi.com.br/o-biofeedback-na-fisioterapia-pelvica/
https://urobecken.com.br/tudo-sobre-o-uso-do-biofeedback-na-fisioterapia-pelvica/